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Página Inicial - Industria - Borracha quebradiça? Saiba os motivos pelos quais ele envelhece e veja 7 dicas para aumentar a vida útil.

Borracha quebradiça? Saiba os motivos pelos quais ele envelhece e veja 7 dicas para aumentar a vida útil.

  • junho 10, 2025
  • 5:49 pm
  • Industria, Tipos de borracha

A borracha, um material onipresente em nosso dia a dia – de pneus de carro a elásticos e vedações –, é conhecida por sua flexibilidade e resiliência. No entanto, mesmo os materiais mais duráveis não são imunes ao tempo, e a borracha não é exceção. Com o passar dos anos, ela perde suas propriedades originais, tornando-se quebradiça, rachada e ineficaz. Mas o que exatamente causa esse envelhecimento da borracha?

Neste artigo, vamos explorar os principais fatores por trás da degradação da borracha e, mais importante, discutir estratégias para prolongar sua vida útil. Entender esses mecanismos não só nos ajuda a apreciar a ciência por trás dos materiais, mas também a tomar decisões mais informadas sobre o uso e a manutenção de produtos de borracha.

Fatores de envelhecimento

A degradação da borracha é um processo complexo, resultado da ação de diversos agentes, que muitas vezes atuam em conjunto, acelerando o dano. Vamos detalhar os principais:

Oxidação: O inimigo silencioso

O oxigênio é, sem dúvida, o principal catalisador do envelhecimento da borracha. Em contato com o ar, especialmente em temperaturas elevadas, as moléculas de oxigênio reagem com as cadeias poliméricas da borracha, causando um processo de oxidação. Essa reação pode levar à:

Quebra de cadeias (Degradação): O oxigênio ataca as ligações químicas da borracha, fragmentando as longas cadeias de polímero. Isso resulta em perda de elasticidade e, em casos extremos, na formação de um material pegajoso.

Retigulação (Aumento de ligações cruzadas): Em outros tipos de borracha, a oxidação pode promover a formação de novas ligações entre as cadeias poliméricas, tornando o material mais rígido e quebradiço. É o oposto da degradação, mas com resultados igualmente prejudiciais para a flexibilidade.

Ozônio: Um agente poderoso e destrutivo

Embora menos abundante que o oxigênio, o ozônio é exponencialmente mais reativo e destrutivo para a borracha. Presente na atmosfera, especialmente em ambientes urbanos e industriais, o ozônio ataca especificamente as duplas ligações presentes na estrutura da maioria das borrachas, resultando em:

Rachaduras superficiais: O ataque do ozônio causa pequenas rachaduras na superfície da borracha, que se aprofundam com o tempo e a exposição a tensões, como alongamento. Em pneus, por exemplo, essas rachaduras são conhecidas como “craqueamento por ozônio” e podem comprometer seriamente a segurança.

Radiação ultravioleta (UV): O sol como acelerador

A exposição prolongada à radiação ultravioleta (UV), proveniente da luz solar, é outro fator significativo no envelhecimento da borracha. A energia dos raios UV é absorvida pelas moléculas da borracha, o que pode:

Iniciar reações químicas: A radiação UV pode fornecer a energia necessária para iniciar ou acelerar as reações de oxidação e degradação, mesmo na ausência de altas temperaturas.

Descoloração e endurecimento: A luz UV também pode causar a descoloração da borracha e o endurecimento da superfície, tornando-a mais suscetível a rachaduras.

Calor: O grande vilão térmico

A temperatura desempenha um papel crucial na velocidade das reações químicas. Quanto maior a temperatura, mais rápidas e intensas serão as reações de oxidação e degradação. O calor excessivo pode:

Acelerar a oxidação: O calor fornece a energia de ativação necessária para que o oxigênio reaja mais rapidamente com a borracha.

Volatização de aditivos: Muitos compostos de borracha contêm aditivos que melhoram suas propriedades. O calor excessivo pode fazer com que esses aditivos se volatilizem (evaporem), deixando a borracha mais vulnerável à degradação.

Ataque químico: Solventes e óleos

A exposição da borracha a certos produtos químicos, como óleos, solventes e ácidos, pode causar inchaço, amolecimento, perda de resistência e, eventualmente, desintegração. A resistência química varia amplamente entre os diferentes tipos de borracha. Por exemplo, a borracha nitrílica (NBR) é conhecida por sua boa resistência a óleos, enquanto a borracha natural (NR) é mais suscetível.

Fadiga mecânica: O estresse contínuo

O estresse mecânico repetitivo, como ciclos de alongamento e compressão, também contribui para o envelhecimento da borracha. A fadiga mecânica pode:

Propagar rachaduras: Pequenas falhas ou imperfeições na borracha podem se propagar e crescer sob estresse mecânico repetitivo, levando à formação de rachaduras e eventual falha do material.

Acelerar outros mecanismos: O estresse mecânico pode expor novas superfícies da borracha ao oxigênio e ao ozônio, acelerando os processos de degradação química.

Prolongando a vida útil da borracha: Dicas essenciais

Conhecer os mecanismos de envelhecimento da borracha é o primeiro passo para protegê-la. Aqui estão algumas dicas e técnicas para aumentar a durabilidade de produtos de borracha:

Armazenamento adequado:

Local fresco e escuro: Armazene produtos de borracha em locais frescos e secos, longe da luz solar direta e de fontes de calor. A temperatura ideal é abaixo de 25°C.

Longe de ozônio: Evite armazenar a borracha perto de equipamentos que geram ozônio, como motores elétricos, lâmpadas fluorescentes ou equipamentos de solda.

Embalagem hermética: Se possível, armazene a borracha em embalagens seladas ou à prova de luz para minimizar a exposição ao ar e à luz UV.

Limpeza e manutenção regular:

Limpeza suave: Limpe a borracha regularmente com água e sabão neutro para remover sujeira e detritos que podem acelerar a degradação. Evite produtos de limpeza abrasivos ou à base de solventes.

Proteção por aditivos: Alguns produtos para borracha contêm aditivos (como ceras ou silicones) que criam uma barreira protetora contra o ozônio e a radiação UV. O uso desses produtos pode ser benéfico em certas aplicações.

Seleção do material correto: 

Borrachas resistentes: Para aplicações em que a borracha estará exposta a condições adversas (calor, UV, produtos químicos), é crucial selecionar o tipo de borracha adequado. Por exemplo, borrachas como EPDM (Etileno-Propileno-Dieno Monômero) e Viton são conhecidas por sua excelente resistência ao ozônio e altas temperaturas, respectivamente.

Aditivos na composição: Fabricantes de borracha incorporam aditivos como antioxidantes e antiozonantes diretamente na formulação do material para retardar o envelhecimento. Ao adquirir produtos de borracha, verifique se eles contêm esses aditivos.

Evitar exposição excessiva:

Minimizar a exposição ao sol: Sempre que possível, proteja produtos de borracha da exposição direta e prolongada à luz solar.

Controle de temperatura: Evite que produtos de borracha operem ou sejam armazenados em temperaturas extremamente altas por longos períodos.

Uma questão de durabilidade e custo-benefício

O envelhecimento da borracha é um processo inevitável, mas seus efeitos podem ser significativamente retardados com as estratégias corretas. Compreender os fatores que contribuem para a degradação nos permite tomar medidas proativas, seja na escolha do material certo para uma aplicação específica, na forma como armazenamos nossos produtos ou na manutenção que lhes damos.

Ao investir na proteção da borracha, não estamos apenas prolongando a vida útil de um item, mas também garantindo seu desempenho e segurança. Em um mundo onde a sustentabilidade e a eficiência são cada vez mais valorizadas, maximizar a durabilidade dos materiais é uma prática inteligente que beneficia tanto o consumidor quanto o meio ambiente.

Você já se perguntou sobre a vida útil da borracha em algum produto que usa diariamente? Quais dicas você já aplica para prolongar a durabilidade dos seus itens de borracha? Compartilhe sua experiência nos comentários!

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